26 de março de 2018

QUEBRANDO PARADIGMAS DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO

A desigualdade entre homens e mulheres ainda hoje persiste em todos os âmbitos sociais. A discrepância salarial, o preconceito velado na atuação de cargos renomados, o contexto histórico de uma sociedade patriarcal e a falta de representatividade política são alguns dos reflexos sofridos pelo público feminino no século XXI. A figura da mulher, como componente secundária, originou-se com o sistema social patriarcalista que ditava o autoritarismo do homem sobre a mulher, embora a mesma tenha ganhado o seu espaço atualmente, e conquistado muitas vezes a definição de papel de personagem principal, esta ainda sofre com as suas heranças históricas. “Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer. ” Assim como a frase do filósofo Santo Agostinho, demonstrou que com o tempo, graças às lutas promovidas, a mulher vem conquistando as esperanças de dias com direitos e deveres igualitários, conseguindo assim aumentar o seu espaço na sociedade, abandonando a figura de um ser submissa para uma figura independente, assumindo postos de trabalho, cargos importantes nas diversas empresas e estruturas hierárquicas. Entretanto, mesmo depois de todas as lutas promovidas, do progresso das sociedades, os avanços tecnológicos, as mulheres ainda são restritas de direitos por conta do privilégio dos homens, são alvos de agressões físicas, psicológicas e de preconceitos desagradáveis. Há uma forte oposição a esse sistema, além dos movimentos feministas que ganham visibilidade a cada dia. A equidade de gênero não é um favor, e sim uma obrigação assegurada por lei.A busca pela liberdade de expressão, pela qualidade de direitos e deveres tornou-se foco central para a luta da mulher contemporânea. Houve um avanço significativo das relações de poder entre gênero, contudo, ainda é necessária a educação do público masculino para romper com o paradigma do autoritarismo, a conscientização de educadores, com o auxílio da família, combater a desigualdade desde o ínicio,como também o Estado juntamente com meios midiáticos que são grandes fontes de opiniões, por meio de incentivos em campanhas, possam reforçar o artigo 5° da Constituição Federal que assegura que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

 Autora: Mayara Cristine Alves Rodrigues

Um comentário:

  1. Parabéns pelo seu artigo, ótima elaboração e muito coeso. Destaca pontos que retomam o processo de construção da sociedade patriarcalista, validando o pensamento de que apesar de muitas conquistas a equidade ainda não é assegurada.

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